sábado, 25 de agosto de 2012

CREDO

não alinhavo minhas palavras
intentando uma obra arrebatadora
teço-as como refúgio
para a minha dor dilacerante
de saber o certo
o belo
o prazerozo
não se transformar
na dor inconveniente
de supor tudo isto
sonho incoerente
creio
crio
faço da poesia
meu alívio
sorrio apesar
do frio fio da navalha

Denis Cunha
00:28 hs de 26/08/2012

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