terça-feira, 19 de maio de 2015

LEOPOLDINA, MINEIRA GOSTOSA

É preciso cantá-la, seja em versos ou prosas
Com rimas ou desafinado
Pois pulsa na alma de seu povo seu perpétuo legado
Athenas da Zona da Mata
Assim cantada pelo seu filho do rock
O Serginho; mas não só ele
Aqui tem Helenas, Yaras, Valentines e Licas
Yolandas, Ninis, Inêz também tem
Tem Chiquinhos, Biras, Botelhos
Felipes, Eugênios, Cícero também tem
Tem Fontes que não jorram água
Mas é onde todo o povo se mistura feito ondas no mar
Tem lindas mulheres cheias de charme nas manhãs de sábado
Não há mais os trilhos da linha férrea mas tem o trenzinho da alegria
Tem bandas, kung fu e nostagias
Não é Liverpol mas tem Hey Joe
Não tem Cinédia ou Atlântida ou Luiz Severiano Ribeiro
Mas tem o grande, o Telo
Tem imponente Catedral e Amor ao Próximo
Tem Cotegipe sensual
Tem médico escritor e escritor radialista
Tem a pedra do Cruzeiro e a pedrada do Caial
Tem tanto, tanto, tanto, que deixar algo ou alguém de fora é normal
E se aqui não fosse tão celestial
Não haveria de vir viver aqui e aqui até morrer um anjo do céu
O Augusto, poeta nacional.

Denis Cunha
08/05/2015

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