Com rimas ou desafinado
Pois pulsa na alma de seu povo seu perpétuo legado
Athenas da Zona da Mata
Assim cantada pelo seu filho do rock
O Serginho; mas não só ele
Aqui tem Helenas, Yaras, Valentines e Licas
Yolandas, Ninis, Inêz também tem
Tem Chiquinhos, Biras, Botelhos
Felipes, Eugênios, Cícero também tem
Tem Fontes que não jorram água
Mas é onde todo o povo se mistura feito ondas no mar
Tem lindas mulheres cheias de charme nas manhãs de sábado
Não há mais os trilhos da linha férrea mas tem o trenzinho da alegria
Tem bandas, kung fu e nostagias
Não é Liverpol mas tem Hey Joe
Não tem Cinédia ou Atlântida ou Luiz Severiano Ribeiro
Mas tem o grande, o Telo
Tem imponente Catedral e Amor ao Próximo
Tem Cotegipe sensual
Tem médico escritor e escritor radialista
Tem a pedra do Cruzeiro e a pedrada do Caial
Tem tanto, tanto, tanto, que deixar algo ou alguém de fora é normal
E se aqui não fosse tão celestial
Não haveria de vir viver aqui e aqui até morrer um anjo do céu
O Augusto, poeta nacional.
Denis Cunha
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