o sim era o tom do acordeão solitário
a abraçar almas em silêncio
nas poltronas de veludo carmesim
Suas notas bailavam no ar perfumado
de incenso de jasmim
Incitando sonhos bons
naqueles efêmeros momentos da eternidade
Ali a noiva guardava sua castidade
o bruto consentia as lágrimas
o beato ouvia as trombetas do céu
o comum encarnava o sobrenatural
Tudo podia ser doce
feito aroma primaveril
Tudo era bastante
bastando apenas a emoção
Um fio sem explicação que vai unindo
juntando o aquele mais este
sacramentando a união
Untando o preto e o branco
com o colorido da canção
Do solitário e afinado acordeão
La vie en rose...
Denis Cunha
08/08/2014
Just a song that reminds me of beautiful old europe by night...
www.youtube.com
https://www.youtube.com/watch?v=xCj7BIHz_tE&feature=share
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