sábado, 7 de junho de 2014

GARÇA...GRAÇA

Doce e fresca varanda
por onde vi tanto a vida passar
E vi passar outra vez, hoje
Era uma garça
Que graça...
O dobrar de suas asas no impulso sereno de voar
E seu corpo ganhando a imensidão
no colorido azul dourado do entardecer
Era o compasso da batuta do maestro
A pena escorregadia do poeta
As curvas de mulher linda.
Eu ali, sabia de sua majestade
Ela o vivia.
Seu branco corpo era o universo
Sim, seu corpo
De cada nervo a cada pena.
Espírito ali.

Denis Cunha
07/06/2014

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