e nelas refletir quem sou
E sempre as junto quando quero
dizer de mim e do mundo
Sou livre para isto
ou pelo menos um tanto
Pois nem tudo que digo é tudo que sou
quando sempre digo do amor
Estando às vezes dilacerado pela dor
Mas digo assim mesmo porque
já senti sinto e sentirei o amor
Ainda que não saiba escapar da dor
Então sou livre... ou um tanto
visto que só escolho o amor
mesmo me esbarrando na dor
Mas me sinto livre em definir minha escolha
ou um tanto, quando vezes ou outra
no vento forte sou só uma desagarrada folha
Frágil e indefesa ao sabor da ventania
Ainda assim me considero livre
porque a dor e o vento forte não me assustam
E apesar das incoerencias
Eu sou muito mais, sou livre
Ou um tanto...
O quanto ?
O que por enquanto me satisfaz.
Denis Cunha
08/04/2014
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