quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

AO PÉ DO OUVIDO

Vou falar aos Mestres, pois é hora...
Suponho que cada um deles já tenha assimilado a permissão.
Permitir! Deixar que aconteça sem sequer pensar em interferir.
Nós Somos, nós Existimos, e agora há muito a ser feito, mas sem pressa, sem metas, sem expectativas.
"Eu, não você!". Lembram-se?
Então este "muito a ser feito" trata-se de cada um de nós(mestres) e muito pouco ou quase nada a fazer para o lado de fora.
A claridade da luz é sempre a mesma, quando ela não se importa do quão longe ela abrange. Isto já se trata da potência de seu gerador.
Tem a ver com ser consciênte da própria consciência...Não é este o conceito do que é ser um mestre?
Saber que existimos no aqui, no agora, e perdoar incondicionalmente, não ofensas e desagravos externos, pois isto já não faz parte de nós, mas perdoar no sentido de "não é comigo e nem nunca vai ser", o que de certa forma elimina também a necessidade de perdoar.
É estar em PAZ quando despimos a vestimenta do trabalho, do esposo/esposa, pai/mãe, a vestimenta do ser social e ficamos a sós conosco. Esta paz traz integridade, que traz mais paz. Aí vem a cura(não a ausência de incomodos físicos, mas a chegada da alegria), vem o rejuvenescimento(não o fim das rugas, mas o brilho no olhar), vem a abundância(não a riqueza financeira, mas o tesouro da simplicidade), vem as energias para nos servir, e percebemos que de fato tudo vai bem. E ponto final.
Falo para os mestres, porque ainda vejo muita INDIGNAÇÃO. Tá nas redes sociais, todos os dias, indignação com os políticos, com a segurança, com a educação, a religião, etc...
Atentem para isto com urgência, pois quem se deixa levar pela indignação, ainda mantém relacionamentos com o poder. Não falo aqui da não-piedade, falo daquela já citada "invisibilidade" perante quem causa e quem sofre as formas de indignação. Todos estes, no fundo, sedentos pelo poder, seja o poder do algoz ou o poder da vítima, ambos extremamente danosos para a liberdade.

Denis Cunha
26/02/2014

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