quarta-feira, 6 de novembro de 2013

QUIETUDE

Há sempre o silêncio do poeta
aquele momento em que ele se cala
E não diz mais nenhuma palavra
Mesmo assim ainda vive o poeta
esgueirando-se entre o real e o imaginário
fingindo dar valor ao bem e repudiando o mal
Quando no íntimo carrega deus e o diabo
na peleja exaustiva de ganhar e perder
Na arena ilusória onde se ganha a perda
e se perde o ganho, frequentemente...
Preciso passar mais horas dormindo,
ou ainda melhor, dormir o tempo que me resta.

Denis Cunha
06/11/2013

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