terça-feira, 29 de janeiro de 2013

JARROS DE ALMAS

Em todos os lugares em que estive
onde exaltava-se o requinte
onde ostentava-se o luxo
onde se comemorava a alegria das festividades
onde multidões se ajoelhavam perante altares
onde chorava-se pelos velórios
sempre encontrei a contra gosto
jarros repletos de almas moribundas
a exalar seus últimos suspiros de perfume e beleza
para satisfazer o prazer supérfluo de humanos
que jamais foram capazes de entender
que o desabrochar das flores
é o ápice das roseiras, jasmineiras
orquideiras e tulipeiras
onde suas almas se revelam ao mundo.

Denis Cunha
28/01/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário