domingo, 1 de julho de 2012

MEIO

Vento ligeiro a vagar
pedra imóvel na encosta
sou quem debruço na sacada
a olhar
ou sou visto
sem nem mesmo notar
aprender que é inevitável
o porvir
solúvel o pretérito
mais que perfeito o já
pois é onde estou
o que sou
nem tudo que sonho
muito mais que apresento
equilibrista na corda esticada
entre o precipício e o topo
no meio

Denis Cunha
01/07/2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário