quarta-feira, 3 de junho de 2015

O PONTO.


No emaranhado das coisas do dia
lá no final do dia, vem a noite com seu sono
É o ponto.
Na sala de espetáculo o aplauso relaxa enfim o artista
É o ponto.
Na sedução do encontro, entre beijos carícias e o coito
desabrocha por fim o orgasmo
É o ponto.
O poeta quando tocado pela beleza
vai logo costurando versos com versos
até conseguir em um momento
transformar palavras em sentimentos e suspiros
É o ponto.
Até o universo surgiu na explosão
de um ponto.
Então há sempre uma hora de falar
e outra de se calar
E ponto final.
Denis Cunha
31/05/2015

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